Sobre o Workshop

Aconteceu em outubro/2022 nosso 4º e último grande workshop desse ano, a Expedição Fotográfica Pantanal, e certamente foi o mais agitado! A expedição foi idealizada por mim, em parceria com a Pixel Expedições, uma empresa especializada em expedições fotográficas desde 2010, e que já promoveu workshops desse tipo para mais de 50 destinos no mundo.

O Pantanal é considerado uma das maiores planícies alagadas do mundo, espalhado entre os estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Mesmo sendo o menor dos biomas brasileiros, concentra enorme quantidade de flora e fauna, e é por isso que a ideia da Expedição foi explorar esta região, em particular o Pantanal Norte (região do Porto Jofre) onde é possível avistar e fotografar as onças-pintadas bem de perto.

Circular nessa região não é trivial; é preciso primeiro atravessar toda a extensão da Rodovia Transpantaneira, de ponta a ponta – são 147km de estrada de terra – onde já é possível avistar diversas espécies, como jacarés-do-pantanal, tuiuiús, gaviões, capivaras, araras, sucuris e – com muita sorte – a onça-pintada.

Em seguida, pegar um barco para navegar nas águas dos rios do Parque Estadual Encontro das Águas (2004): Cuiabá, São Lourenço, Piquiri, entre outros. Estes rios são cheios de vida, e esta região é considerada a melhor do mundo para o avistamento das onças, pois elas estão sempre patrulhando a beira dos rios, em busca de alimento – capivaras e jacarés, principalmente.

Porém não é fácil ver as onças; é preciso ter um guia local (de preferência biólogo) e um piloteiro (o piloto do barco) muito experientes para avistar o animal, nadando apenas com a cabeça fora d’água, ou escondido na mata ciliar. Por vezes, elas aparecem nas praias dos rios, caminhando, com ou sem filhotes, e aí só o que se ouve são os pássaros se agitando nas árvores e o clique frenético das câmeras fotográficas.

Na primeira vez que estive nessa região, em 2021, para elaborar este Workshop e gravar uma série de videos pro meu canal do Youtube, em 2 dias consegui 3 avistamentos, com um total de 5 onças diferentes (uma delas estava com 2 filhotes), o que já foi um sucesso, inclusive uma das onças atacou um jacaré na beira do rio, à nossa frente, e me proporcionou fotos espetaculares.

Neste workshop de 2022, contudo, o cenário foi nada menos do que ESPETACULAR. Com o guia certo, conseguimos avistar 18 onças (sim, 18 onças-pintadas) em 3 dias e meio de incursão pelos rios, o que deixou todos os participantes extasiados com a experiência.

Nesta página fiz um relato praticamente diário da viagem, mas se quiser pode navegar direto ao assunto pelo menu abaixo.

R O T E I R O

Cuiabá e travessia da Transpantaneira

Nossa expedição teve duração de 7 dias, começando pela capital do MT, Cuiabá, onde encontrei no hotel os 9 participantes que estariam comigo nessa aventura, além do nosso guia local, o experiente Alysson.

Na manhã seguinte, partimos bem cedo em direção ao Porto Jofre, cruzando os quase 150km de estrada de terra da Rodovia MT-060 , a famosa Transpantaneira. Neste trajeto, paramos para fotografar alguns animais que apareceram pelo caminho, com destaque para o belíssimo cervo-do-Pantanal, um bicho que eu não vi na minha 1º ida ao Pantanal, e finalmente consegui vê-lo e fazer boas fotos. Este trajeto durou aproximadamente 5 horas em van.

Após essas 5h de travessia, chegamos finalmente ao Porto Jofre, onde há algumas pousadas. Mas a nossa expedição foi além: do Porto Jofre, pegamos um barco e subimos o Rio Cuiabá mais 20 a 30 minutos, para nos hospedarmos em um barco-hotel, ancorado literalmente a metros de distância da entrada do Parque Estadual Encontro das Águas. Dessa forma, ganharíamos muito tempo de manhã bem cedo, sendo sempre um dos primeiros barcos a adentrar o parque em busca das onças-pintadas e sempre nos beneficiando da melhor luz possível.

Almoçamos – já no hotel flutuante – e partimos à tarde para a 1º sessão de “caça” às onças (caça fotográfica, é lógico!!) . Circulamos um bom tempo pelos rios, vimos cenas interessantes de jacarés e tuiuiús, mas o melhor estava por vir no final do dia: duas onças irmãs, conhecidas como “Rio” e “Marcela”, aproveitando o final de tarde à beira do Corixo Negro, um rio intermitente alimentado pelo São Lourenço.

Apesar da luz bem baixa, conseguimos fazer boas fotos e esse 1º encontro foi como um prenúncio do que estaria por vir!

Sobre o “nome” das onças: Existe um projeto em andamento nessa região do Porto Jofre há mais de 10 anos, chamado “Jaguar Identification Project” iniciado pelo empresário e biólogo americano Charles Munn, no início dos anos 2000, e depois continuado pela bióloga Abigail Martin. Desde 2015, segundo Abgail, o projeto já identificou mais de 300 onças diferentes nessa região, baseando-se em fotografias da face do animal, cujo padrão de manchas pretas é único para cada indivíduo, como uma impressão digital. Para facilitar a identificação e criar uma proximidade com o turismo, as onças são informalmente nomeadas, cabendo ao fotógrafo que registrou uma nova onça a honra de dar o nome a ela, quando confirmado que trata-se de um animal inédito no projeto. Por isso, você verá neste relato da nossa expedição fotográfica menções a “Juru”, “Ryan”, “Medrosa”, “Patrícia”, entre outros nomes curiosos.

Porto Jofre – Dia 1

Depois de uma tarde empolgante ontem, partimos bem cedo, por volta das 6 da manhã, para nosso primeiro dia completo navegando nas águas do Parque Estadual Encontro das Águas. Começamos com  ótimos retratos de aves típicas do Pantanal como o belíssimo Biguatinga, que abre as asas para secá-las ao Sol, e o Gavião-belo, uma ave de rapina pescadora de cor dourada que fica ainda mais linda na luz matinal. Eis que o rádio toca (os pilotos de barcos se comunicam quando avistam uma onça) avisando de uma onça rio acima e lá fomos nós na velocidade máxima do nosso barco. Era “Medrosa”, mãe de “Rio”e “Marcela”, que passou apressada por uma praia do Rio São Lourenço. Foi rápido, ficamos com ela poucos minutos, mas o suficiente para bons registros. Gostei de ter visto esta fêmea, pois foi ela que eu fotografei ano passado atravessando o Rio Velho, com os dois filhotes ainda bem pequenos, e rever os 3 em menos de um dia novamente foi motivo de grande emoção, saber que estão vivos, bem e sadios.

Na sequência, os barcos que estavam ali perto se amontoaram em outra praia, pois ali estava “Ousado”, uma onça macho que ficou famosa em 2020 pois apareceu em todos os jornais do país e do mundo com as patas queimadas, na ocasião das grandes queimadas daquele ano. “Ousado” foi cuidado, se recuperou, está solto e bem pela região, e é a única onça desta área que ostenta o colar de monitoramento, por isso é fácil de identificá-lo mesmo à distância. Esta onça foi ainda mais rápida do que a anterior, e se escondeu na mata, por isso não conseguimos boas fotos dela, mas o certo é que o vimos na nossa frente, antes de entrar no capim alto.

Depois dessa adrenalina antes das 9 da manhã, voltamos nossas ações para outras partes do rio, e encontramos um animado grupo de ariranhas, pescando e nadando de volta para sua toca. Acompanhamos essa atividade por quase 1h, e fotografamos também outros animais que apareceram pelo caminho, como o jacaré-do-Pantanal, o Socó-boi e a Águia-pescadora, até que voltamos ao Corixo Negro (onde avistamos os irmãos ontem) e vimos o que veio a ser uma das maiores sessões fotográficas de onça-pintada de toda a viagem. Outra fêmea adulta, “Patrícia” que também teve filhotes ano passado, caminhou tranquilamente pela margem do rio, à nossa frente, e subiu em uma árvore enorme, e ali ficou por um bom tempo. Nosso piloteiro posicionou estrategicamente o nosso barco e conseguimos fotos absolutamente lindas dessa cena!

Voltamos para almoçar no barco-hotel (outra vantagem de ficar ancorado próximo à entrada do parque) e saímos para a 2º “caçada” à tarde. De cara, já encontramos “Juru” um velho macho conhecido da região, que estava patrulhando as margens do Rio Cuiabá, bem perto do nosso hotel, em busca de alimento. “Juru” aliás, foi o nosso recordista: o avistamos 4 vezes ao longo dos 3 dias e meio por aqui, sempre na mesma região do Rio Cuiabá.

Passamos a tarde vendo outras espécies pantaneiras, até que o nosso piloteiro (que olho!!) encontrou outra onça, escondida embaixo de um monte de raízes, novamente na região do Corixo Negro. Não conseguimos fotografá-lo direito, pois ficou bem escondido ali, mas estava contabilizada a nossa 7 onça. Como vimos “Khrisna” algumas vezes nessa área, supomos que fosse ele. No final do dia, topamos novamente com “Juru” nas margens do Rio Cuiabá, já voltando para o hotel. Simplesmente 6 avistamentos em 1 dia, tá bom demais!

Chegando no barco-hotel, percebendo que ele fica bem estável ancorado na beira do rio, propus ao grupo uma sessão de astrofotografia, visto que o céu estava completamente limpo e a Via Láctea se pondo cedo, por volta das 21h, na nossa frente. Essa sessão rendeu fotos incríveis!

Porto Jofre – Dia 2

Segundo dia de procura à onça-pintada, lá vamos nós novamente bem cedo subir o rio. Não eram nem 6:20 da manhã quando avistamos 2 barcos parados logo à nossa frente. Isso significa.. onça!! Era “Juru”novamente, acordando preguiçoso em uma praia do rio Cuiabá. Ficou conosco por lá cerca de 15 minutos, o suficiente para fazermos ótimas fotos do “gatão” se espreguiçando e bebendo água.

Partimos dali para o nosso spot preferido dessa viagem, o corixo Negro, e ali aconteceu a melhor sessão de fotos da expedição. “Rio” e “Marcela”, os dois irmãos que avistamos dois dias atrás, estavam lá, no mesmo point, começando seu dia. Na verdade apenas “Rio” estava lá quando chegamos, mas cerca de 20 minutos depois chega “Marcela” e começa uma interminável sessão de carinho entre os irmãos. Abraços, beijos e lambidas fizeram a alegria dos fotógrafos, não só pelas incríveis cenas carinhosas entre eles, mas pela luz, dessa vez a favor e bem baixa, que iluminava o espelho d’água (o corixo negro por ser um riacho pequeno, tem a água bem parada) e refletia de baixo para cima, iluminando as onças mesmo elas estando embaixo da árvore, na sombra. Uma luz assustadoramente linda e que me rendeu as melhores fotos de onça-pintada da minha vida. Ficamos das 7h as 08:30h da manhã acompanhando essa dupla, e só saímos por literalmente termos esgotado as possibilidades fotográficas, uma vez que depois de todo esse carinho eles se aninharam nas raízes da árvore e voltaram a dormir.

Para mim, a expedição estava resolvida com essa sessão fotográfica, mas lógico que queríamos muito mais! E teve!

Voltando do almoço à tarde, seguimos em direção ao corixo Negro novamente, e, chegando lá, havia 1 barco acompanhando uma onça-pintada dentro d’água, atravessando o rio. Paramos o nosso barco com uma distância segura e o piloteiro embicou ele na margem do rio, para aguardar a movimentação da onça. Ela subiu na mesma margem que estávamos e, caminhando, veio até um tronco caído, bem na nossa frente! Sozinhos ali com aquela onça perto, bem perto.

Alguns participantes ficaram até apreensivos com a cena, achando que ela poderia nos atacar, mas o guia nos tranquilizou dizendo que se ficássemos em silêncio, ela nos daria um grande espetáculo, e foi o que aconteceu. Ela ficou tão perto que sumiu na mata à nossa frente, e depois esticou o pescoço para enxergar melhor, aparecendo com aquela cabeça enorme a poucos metros de nós, acima do capim. Dali, seguiu seu caminho sem se incomodar com a nossa presença, atravessou novamente o rio a nado e subiu em outro tronco na margem oposta, dando mais um show para os novos barcos que chegaram atrasados na cena.

A luz do final de tarde no Pantanal é muito especial. Por ser bem plano, temos acesso a todos os estágios da golden hour, até o Sol se por no horizonte, e por isso usávamos bem essa luz para fotografar os bichos em ação. Conseguimos ótimas fotos esse dia e por fim voltamos ao corixo Negro apenas para conferir se havia mais alguma onça por ali e… bingo! Lá estava “Marcela” mais uma vez, nossa recordista de avistamentos, descansando no mesmo emaranhado de raízes que a flagramos de manhã. A luz já estava bem baixa, por volta das 16:30h da tarde, e a densa floresta atrás dela só deixava passar alguns raios, mas mesmo assim conseguimos mais esse registro fantástico. Obrigado “Marcela” pelo super show de hoje!

Porto Jofre – Dia 3

Último dia no Porto Jofre. Um misto de cansaço mas ao mesmo tempo tristeza por estar acabando. Parecia um sonho, sair todo dia de barco para ver 5, 6 onças em situações diferentes. Mas vamos lá aproveitar ao máximo esse dia! E começou cedo, por volta das 6h da manhã novamente “Juru” dando um show na beira do Rio Cuiabá, dessa vez o pegamos em um forte contraluz, que rendeu fotos diferentes, apenas da silhueta dele. Foi ótimo trazer para casa essa variação de imagens!

Como já tínhamos garantido fotos acima da média, feitas nos dias anteriores, nosso guia resolveu arriscar nessa manhã e nos levou para longe, bem longe, subindo bastante o Rio São Lourenço. A ideia era acharmos alguma onça “exclusiva” sem outros barcos ao redor, porque mesmo que ele chamasse no rádio , estaríamos tão longe que não daria tempo para outros barcos chegarem. Também queríamos ver uma onça “nova”, já que estávamos repetindo figurinha esses 2 dias (olha o nível de exigência que a turma já estava a essa altura do jogo!!)

Foram 1:30h de navegação rio acima, passando por vários bichos interessantes – e devidamente fotografados, até que por volta das 8h da manhã.. “Olha a onça ali!!” nosso piloteiro gritou. Ele simplesmente avistou uma onça dentro do mato. Só pelo padrão de movimentação das folhas ele já sabia que tinha uma onça ali. E tinha mesmo! Era “Ryan”, outra onça conhecida da região, e eximia caçadora. Ficamos com “Ryan”cerca de 45 minutos, acompanhando de longe seus movimentos na beira do rio. Ele atravessou as águas duas vezes na nossa frente, e depois subiu o barranco para não aparecer mais.

Navegando agora rio abaixo, mais uma hora de barco e – bingo! – outra onça encontrada por nós, sem barcos, sem ninguém! Essa era “Jaju” (também conhecida por “ginger” por causa de seus olhos cor de mel) que também patrulhava o rio. “Jaju” foi mais discreta e nos deu cerca de 10 minutos de show, saindo do rio e se exibindo um pouco na margem até sumir na mata. Nada mal, começando o dia já com 3 onças, sendo 2 inéditas para o grupo e encontradas pela nossa equipe!

Depois do almoço, nossa última incursão ao parque. Tudo ou nada!

De cara, fomos avisados de uma onça no Rio Piquiri, um braço que ainda não tínhamos explorado muito. Lá estava “Oxum”, um jovem macho, belíssimo, com as cores da pele super vibrantes, descendo o barranco para beber água na beira do rio. Ao chegar na água, deu de cara com 3 ariranhas que passavam pelo local. As ariranhas são o único animal agressivo com as onças-pintadas, que não fogem, mas partem pra briga! Elas começaram a gritar e exibir o longo pescoço e os dentes para fora d’água, e “Oxum”espertamente recuou para o topo do rio. Uma cena memorável de se presenciar!

Ele seguiu caminhando pela margem, descendo o rio, e mais e mais barcos se juntaram para vê-lo em ação. Mais a frente, uma possível cena de ataque se configurava: uma capivara sozinha bebia água na beira do mesmo rio, na direção onde “Oxum” vinha caminhando. Todos os barcos (cerca de 20) se posicionaram em frente à capivara, esperando a cena do bote. Seria um desfecho mais do que perfeito para um workshop fotográfico de vida selvagem que já tinha rendido acima do esperado mas.. incrivelmente, dois tuiuiús apareceram na mesma praia para beber água e um deles – num comportamento fora do comum – se aproximou da capivara e a expulsou da praia, fazendo-a emergir na água do Rio Piquiri! Deu pra ouvir um “ahhhhh…..” coletivo de todos os fotógrafos do nosso e dos outros barcos, que esperavam com apreensão a possível cena de predação que infelizmente não ocorreu. Tudo certo, vamos em frente!

Ainda fotografamos outros bichos ao longo da tarde, até encontrarmos.. “Marcela”novamente, a rainha do corixo negro, descansando em uma clareira um pouco longe da nossa visão. Fizemos algumas fotos ali e a deixamos em paz, finalizando aqui o nosso open bar de onça-pintada, pelas minhas contas foram 18 avistamentos!

Transpantaneira e Pousada Piuval

No dia seguinte, partimos do Porto Jofre de volta para a rodovia Transpantaneira, rumo à pousada Piuval, uma enorme fazenda de gado que também tem uma bela concentração de animais do Pantanal. Nessa viagem de retorno, avistamos ao longo da rodovia grandes grupos de aves como garças, tuiuiús, colhereiros e cabeças-seca, que deram um show fazendo algumas revoadas para nós, enquanto o tempo fechava ao fundo.

Mas, com três horas de viagem sacolejando na longa estrada de terra, encontramos nossa cereja do bolo de toda a expedição fotográfica. Uma sucuri-amarela macho, espécie típica do Pantanal, com cerca de 2 metros de comprimento, atravessando a estrada bem na nossa frente!

Foi o tempo de parar o carro e fazer as fotos desse animal incrível!

Na Pousada Piuval a ideia era explorar um pouco a atividade dos peões pantaneiros lidando com o gado da fazenda, e também avistar animais que ainda não tinhamos visto na beira do rio, como as araras azuis e o quase fantasmagórico tamanduá-bandeira, que só é visível por essas bandas beem cedinho, antes do amanhecer, e é super tímido! Qualquer barulho ele vai embora rápido, diferentemente das onças-pintadas do porto Jofre.

Tivemos alguma sorte com diversas espécies de aves, mas o tamanduá ficou para uma próxima expedição. Na verdade até o vimos, acordando as 4 da manhã e saindo de carro, conseguimos encontrar um indivíduo caminhando pelos pastos cheios de cupinzeiros, mas ele fugiu rápido, e com a baixa luz, só deu mesmo para fazer um registro do avistamento, e não uma foto considerável em si. Tudo bem, fotografia de natureza é assim mesmo, e agora temos mais um motivo para voltar aqui ano que vem!

No dia seguinte, retornamos à Cuiabá e celebramos essa expedição fantástica em um grande almoço, antes de todos embarcarem para suas cidades.

Quero deixar registrado meu eterno agradecimento aos participantes que tornaram este meu 1º workshop de natureza no Pantanal possível! Edilamar, Lena, Luis,  Marcelo, Mauricio, Patrícia, Ricardo, Rodolfo e Verônica. Agradeço também a nossa equipe local, Alysson e Edno, sem vocês nada disso seria possível! E claro, a Pixel Expedições, por acreditar no meu trabalho e montar comigo este roteiro e logística impecáveis, focados no resultado dos fotógrafos.

⚠️ Vem aí.. Expedição Fotográfica Pantanal 2023!

Em 2023 estarei liderando novamente uma expedição fotográfica a esta jóia do nosso Brasil, o Pantanal Mato-grossense! Caso tenha interesse em participar, confira todos os detalhes neste link: https://bit.ly/pantanal2023

SOBRE O AUTOR

Marcello Cavalcanti

Fotógrafo outdoor com 20 anos de experiência. Youtuber com o canal Por Trás da Foto, professor de fotografia presencial e online, idealizador dos Cursos Online Fotografia de Paisagem., Filter Masters by K&F Concept, A Caixa Preta do Fineart, e vencedor de prêmios relevantes no cenário da fotografia de paisagem e natureza. Cadastre-se na minha newsletter para ficar sabendo dos novos lançamentos, promoções e dicas de fotografia!